19 de maio de 2010

Espaço e pobreza.

Notadamente as décadas de 60 e 70 constituíram em períodos de urbanização em nosso país,o fenômeno promoveu mudanças no campo e na cidade, a primeira delas trata-se do êxodo rural, onde o homem do campo procura a cidade em busca de melhores condições de vida e encontrando na maioria das vezes a exclusão social por falta de qualificação.
A segunda mudança diz respeito ao crescimento desordenado das cidades, espaço onde quem não tem propriedade vai viver por um fio nas ruas ou quem tem emprego precário vai morar nas periferias engrossando a massa populacional vitima em potencial de deslizamentos de terra, alem da falta de infra-estrutura, saneamento básico , segurança etc.
As mudanças ocorreram em outro sentido também, quando da permanência do homem no campo, diz ( Santos, 2007, p. 42.), Esse homem do campo é menos titular de direitos que a maioria dos homens da cidade, já que os serviços públicos essenciais lhe são negados, sob a desculpa da carência de recursos para lhe fazer chegar a saúde e educação, água e eletricidade, para não falar outros serviços essenciais.
Certamente, a condição do homem do campo anteriormente comentada não lhe é digna, por esta razão, considera-se (Santos, 2007, p. 109.), o estudo da distribuição da pobreza no espaço supõe que se pesquise a razão pela qual indivíduos dotados das mesmas capacidades potenciais, tem “valor”diferente segundo o lugar em que se encontram.
Por exemplo, criança com seis anos de idade que vive na zona rural em cidade do interior do Amazonas, onde supostamente não tenha energia elétrica e nem conexão com a internet, fica em desvantagem de crescimento intelectual e cultural em comparação com criança que vive em Manaus, onde supostamente esteja mais próxima da possibilidade de “desenvolvimento”.

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