30 de setembro de 2007

29 de setembro de 2007

Programa Navegando Para Cidadania


Ontem por volta das 14:00 horas eu e o Carlos Carvalho fomos até a ponta do vento no entorno da feira da banana ( centro de Manaus) e iniciamos o Programa Navegando Para Cidadania. Entregando nossa SOPA, por volta de 02:00 horas da manhã de sexta-feira encontramos o Edy... e o Carlos se sensibilizou com a história dele, tinha vindo para Manaus atrás de emprego certo e em determinada construtora, por infelicidade não obteve sucesso, sendo obrigado a morar na rua, especificamente na calçada de um bar em frente a feira da banana na (Manaus MODERNA), o mesmo deve ocorrer com muitos que são excluídos do sistema, outras coisas aconteceram com ele por aqui mas não vem ao caso no momento, o importante é que com a sensibilização de Carlos resolvemos fazer cota entre uma integrante do Projeto , eu e Carlos para angariar recursos no intuito de comprar a passagem do Edy... para Santarém , já que o mesmo, nos havia reportado existir familia nesta cidade, ora ele e sua família são de Mato Grosso, Edy... é pai de um garoto, falou que se chegasse em Santarém poderia através de seu tio chegar em CASA e que do jeito que estava vivendo aqui, pelas ruas dormindo no papelão há duas semanas era capaz de tudo, então não contamos duas vezes , marcamos no dia 28.09.2007 às 14:00 horas como anteriormente citado para promover sua partida para Santarém, a ação teve como final sua partida às 17:30 , foi o tempo que esperamos mas valeu a pena, pois, acreditamos no ser humano e desse modo evitamos o desprezo do ser humano pelo ser humano, ao saber do caso dessa pessoa não pudemos deixar de ajudar, o pouco que fizemos pode resolver um grande problema basta que para isso ocorra a tomada de consciência por parte de Edy... ele tem esse endereço (site) e se estiver lendo estas palavras esteja certo que a CONCIÊNCIA é algo que se retoma no dia-dia, esperamos que Deus ilumine seus passos e que você realmente encontre o caminho da luz como nos prometeu, fazemos essas coisas de coração aberto apesar de vivermos com tanta MODERNIDADE. O HOMEM ainda não aprendeu que através de gestos pequenos podemos dar passos enormes. O tempo perdido não volta atrás e não é remunerado, no entanto, a maior forma de recompensa é ver o EDY... bem com sua família, com dignidade para enfrentar as dificuldades da vida. Não é fácil para ninguém, vivemos nesse mundo cada vez mais MODERNO , cada vez mais distante dos valores da solidariedade e amor ao próximo, por isso, você que se diz esperto, deve olhar a sua volta e logo verá que tem muito à fazer, principalmente se entender que o que aprendemos na academia, no trabalho é para servir a sociedade. Este é o início do Programa Navegando para Cidadania, vamos esperar orando o contato do Edy...








28 de setembro de 2007

XXI Feira Científico Cultural Professora Martha Falcão

Essa foi a hora que estavamos começando a transportar a sopa feita pelos alunos da sétima série para ser entregue no centro da cidade de Manaus. Eu ( direita) e voluntário Carlos Carvalho(esquerda). Obrigado a todos que participaram dessa empreitada , Casa da Sopa, pais de alunos e voluntários do Acordar sem Fome. Evento realizado no dia 31 de agosto.

Agora estamos nos preparando para realizar pesquisa nacional censitária do morador de rua , apoiamos iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social, fomos convidados pela Meta pesquisa do Rio Grande do Sul e aqui em Manaus nos relacionamos com o Reinaldo, esperamos que o pós pesquisa possa nos auxiliar nessa dura caminhada de resgate social.

26 de setembro de 2007

Exemplo de CIDADANIA!!!


Entrevista: Jorge Muñoz - 20 anos de trabalho dedicados à inclusão da população de rua
Nesta entrevista, Muñoz ressalta que uma política pública para esta população deve superar o atendimento das necessidades mais imediatas, como fome, abrigo e cobertores. “Penso que uma política deveria colocar os alicerces de processos de inclusão”.

24/11/2004 - Argentino, de Mendoza, e radicado no Brasil desde 1967, Jorge Muñoz é mestre em Filosofia da Educação pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e desde 1983 trabalha com a população adulta em situação de rua, primeiro em São Paulo, depois no Rio de Janeiro. Membro da equipe técnica da Nova Pesquisa e Assessoria em Educação - uma organização não governamental que atua na área de educação voltada para a construção de uma sociedade efetivamente democrática –, Muñoz representa a Nova Pesquisa na Comissão Permanente de Monitoramento das Políticas Públicas de Assistência Social – um fórum para discutir a problemática vivida pelos moradores de rua da cidade do Rio de Janeiro. Nessa entrevista, Jorge Muñoz fala sobre sua experiência e sobre os problemas enfrentados pela população adulta em situação de rua. 1. Qual a sua história em relação à defesa dos direitos humanos da população em situação de rua? Enquanto membro da equipe técnica da Nova, comecei minha experiência junto à população em situação de rua em São Paulo, no ano de 1983, mantendo um contato sistemático e participando de trabalhos da OAF (Organização de Auxílio Fraterno). Havia nesses trabalhos uma visão e uma prática que superavam quaisquer traços de assistencialismo e apontavam para outra proposta. A partir daí, a Nova passou a participar do grupo daqueles que atuam, pesquisam e estudam, à luz de uma efetiva inclusão social, as propostas de interferência junto à mencionada população. Mas não só temos criado e participado de espaços de debate das questões e desafios que o atendimento aos moradores de rua coloca permanentemente, mas também socializamos de diversas maneiras – por exemplo, através de publicações específicas – as informações e conhecimentos produzidos a esse respeito.2. Quais são os maiores problemas enfrentados pela população de rua do Rio de Janeiro? Um problema decisivo e fundamental, poucas vezes explicitado, é a ausência de propostas que efetivamente construam a inclusão social, superando as respostas às necessidades mais imediatas (pernoite, alimentação, roupa...). 3. Existe alguma política pública no Rio de Janeiro para este problema? Por que? Entendo que uma política para ser pública supõe uma construção conjunta dos governos com a sociedade civil. E isso, no momento, não existe. Porém, vem sendo encaminhada por iniciativa da sociedade civil. Penso que uma tal política deveria propor uma estratégia de atendimento que contemplasse tanto os trabalhos dos governos municipal e estadual, como os da sociedade civil, além de colocar os alicerces de processos de inclusão.4. O que o Sr. acha da “operação Cata-Tralha” realizada pela prefeitura para recolher os pertences da população de rua? Acho que essa operação, como qualquer outra ação semelhante, sofre de um erro endêmico: responder com medidas imediatas - no caso, repressivas – a um desafio que exige o desenvolvimento de processos de efetiva inclusão social. Essas medidas agravam a situação de exclusão e discriminação em que vive a população em situação de rua. Aliás, neste momento que respondo essas perguntas, penso estarrecido na chacina de moradores de rua acontecida recentemente em São Paulo.5. Os governos – estadual e municipal – vivem salientando que há equipamentos sociais (abrigos e albergues) suficientes e que não haveria necessidade dessas pessoas estarem nas ruas do Rio. O que Sr acha disso? Esses equipamentos (abrigos, albergues, centros de referência e outros), na maioria das vezes, não fazem parte articulada de uma estratégia de atendimento que desenvolva uma proposta de inclusão social. Eles se explicam em si próprios. De que adianta aumentar o número de equipamentos se eles não são, articulados e funcionalmente constitutivos de uma estratégia de inclusão social? Em referência exclusivamente ao pernoite que mal ou bem oferecem contribui na inclusão social dos albergados? É preciso rever a contribuição específica dos equipamentos enquanto peças na construção de um processo.6. O Sr teria proposições a serem feitas – em relação à política pública – para os governos municipal e estadual? Há 2 anos foi criada no município do Rio uma Comissão Permanente com representantes da sociedade civil (aí incluída a própria população em situação de rua) e dos governos municipal e estadual com a finalidade de monitorar e propor, se for o caso, uma política pública para essa população. A mencionada comissão vem se reunindo há mais de 1 ano, sugestões de instâncias de ambos os governos e da sociedade civil com vistas à elaboração de uma proposta de política pública. Essas sugestões já estão sendo sistematizadas e serão discutidas em diversas instâncias, para daí redigir a proposta a ser entregue a ambos os governos. Minha proposição é a dessa construção efetivamente representativa. 7. O que o Sr acredita que seria importante ressaltar para que as propostas de políticas públicas possam ser efetivas? Dado que a existência dos moradores e moradoras da rua está intimamente relacionada aos processos de exclusão social que caracterizam nossa atual sociedade, é verdadeiramente adequado trabalhar na criação de fóruns regionais que, agrupando vários municípios vizinhos, se disponham a traçar estratégias regionais de atendimento a essa população e que ultrapassem os limites geográficos de quaisquer municípios. É fundamental que todo este debate e trabalho de construção de propostas esteja acompanhado por pesquisas consistentes sobre o perfil dessa população, as quais venham embasar quaisquer encaminhamentos.
Especial : Médico(a)s ou Anjos?

fonte: http://www.msf.org.br/noticia/msfNoticiasMostrar.asp?id=390

"O morador de rua não se vê como cidadão. Como alguém que tem direitos"
Médico do projeto Meio-fio, de MSF, que oferece atendimento médico e psicossocial à população em situação de rua no Rio de Janeiro, David Oliveira fala nesta entrevista sobre as dificuldades enfrentadas por esta população no que diz respeito à saúde.

Quais as dificuldades enfrentadas pela população adulta em situação de rua no que diz respeito às questões de saúde?Quando falamos de saúde não se trata apenas de ausência de doença. A saúde é a presença do bem estar na vida do indivíduo. É ele se sentir integrado ao meio em que vive, aceito, amado, enfim, feliz. Vou falar aqui das dificuldades relacionadas à área médica e à problemas clínicos. A primeira grande questão é que a pessoa que vive nas ruas tem um risco maior de adquirir doenças: Alimenta-se mal, está submetido a alterações climáticas, dorme mal, compartilha espaços aglomerados e vive sob intenso nível de stress, com medo de ser roubada ou agredida. Outra dificuldade é a da percepção do individuo em relação ao que sente. A pessoa que tem problemas de saúde muitas vezes não prioriza tratar-se, por viver numa lógica de sobrevivência. Quando não se sabe o que se vai comer ou onde se vai dormir a noite, tosse, febre e mesmo dor, ficam em segundo plano. Como você trabalha para estimular uma maior percepção nessa população em situação de rua?A primeira coisa necessária é o olhar diferenciado para a população em situação de rua. Porque não podemos nos contentar apenas com as respostas que escutamos. A rua tem uma semiologia particular. Há casos de pacientes que quando perguntados se têm algum problema de saúde, respondem não. E aí, num segundo contato você observa que ele tem uma tosse crônica, uma hérnia, sinais e sintomas que não relatou porque nem percebia mais como anormais. Nós vamos tentando resgatar essa percepção aos poucos, para que a pessoa comece a entender que vive com um problema com o qual não precisaria viver e que tem a possibilidade de recorrer ao serviço de saúde.E aí esbarra-se em outro problema que é a questão do acesso? Essa população de fato tem dificuldades de acessar os serviços públicos oferecidos?Esse é um problema grave. Embora o acesso aos serviços públicos de saúde seja muitas vezes difícil para qualquer cidadão, no caso da população em situação de rua, há agravantes. Para se conseguir atendimento é preciso chegar muito cedo ao posto e esperar varias horas. O morador de rua com freqüência precisa sair para pegar o almoço, senão, so vai comer de noite. E a lógica da sobrevivência. Comida primeiro, médico depois. Em segundo lugar, é comum que o morador de rua esteja com roupas sujas e/ou não tenha tomado banho, o que faz com que ele seja mal recebido na sala de espera de um posto de saúde ou mesmo de um hospital. Muitas vezes ele é discriminado e sofre preconceitos de usuários e/ou funcionários dos serviços de saúde. A falta de documentação também apresenta-se como problema freqüente para o acesso do morador de Rua aos serviços públicos. O resultado final de tantas dificuldades é a busca por ajuda apenas em último caso. Assim, muitas questões de saúde tornam-se crônicas e por isso mais difíceis de resolver. E como o projeto Meio-fio tem contribuído para facilitar esse acesso à saúde? O projeto Meio-fio age em três frentes basicamente. Trabalhamos com instituições que lidam com população de rua, tentando sensibilizá-las e compartilhando informações sobre o trabalho com essa população. Trabalhamos nas ruas, ouvindo as demandas dos moradores e encaminhando-os para serviços com os quais tenhamos feito contato anterior. Não só instituições de saúde, mas também outras onde ele possa tirar documentos, tomar banho, cortar o cabelo, etc… Ele chega nesse local com um encaminhamento por escrito e com um resumo de sua historia . Isso facilita a abordagem do profissional que vai recebê-lo. A terceira frente é a sensibilização da sociedade, através de estratégias de comunicação, como por exemplo a exposição fotográfica que pode ser vista no site de MSF atualmente. Você acredita que as questões da dificuldade de acesso e da percepção de saúde estão relacionadas a uma baixa auto-estima?Com certeza. O morador de rua não se vê como cidadão. E não se vê como alguém que tem direitos. Muitas vezes eles nos agradecem muito pelo trabalho, e nós procuramos mostrar que não é favor, é um direito que eles têm. Acredito que haja uma desesperança crônica. Eles vão várias vezes num serviço, são mal atendidos, discriminados e muitas vezes acabam não retornando. Habituam-se a conviver com problemas de saúde, e os problemas acabam virando crônicos. Porque eles não têm mais esperança, não acreditam numa solução. Muitas vezes não acham nem que mereçam. E nós procuramos trabalhar isso, criando vínculo, ganhando confiança, e depois tentando mostrar a eles que há possibilidade de se cuidar e ser cuidado, buscar trabalho, uma vida diferente. Sempre respeitando o desejo de cada um. O projeto Meio-fio não deseja obrigar ninguém a mudar de vida. Deseja ser ponte, apontar caminhos possíveis, formar redes, ajudar a população de rua a resgatar sua cidadania.


Fonte: http://www.msf.org.br/noticia/msfNoticiasMostrar.asp?id=390

Parabéns para o Projeto Meio-fio e a esses GRANDES MÉDICOS que entendem o verdadeiro valor da profissão!!!

25 de setembro de 2007

O problema não é só Nosso !! Te Liga!!!



O morador de rua Japonês
Postado em May 7th, 2007 por cvalves

No Japão os moradores de rua podem viver em cybercafés,japoneses que perderam o emprego e a casa,tem como opções morar em nestes locais,onde tem tudo que um japonês preguiçoso e desiludido precisa,refrigerante de graça,mangás de sacanagem e internet,ao custo de 12 a 20 dólares por noite,para os padrões de Tóquio que é uma das cidades com o custo de vida mais caro do mundo,isso é mais barato que os cubículos de 4 M² dos hotéis baratos.Acho que esses japoneses se entregam muito facilmente ao fracasso ao primeiro sinal de dificuldade que aparece,eles tem que conhecer um sem-teto brasileiro,que ao contrario dos japoneses não usam jeans e tênis,e sim uma camisa velha com propaganda politica e um gasto par de havaianas que ele achou revirando alguma lata de lixo por ai,e diferente dos japoneses,os brasileiros não contam com chuveiro nem com microondas,se tiver sorte ele pode tomar banho num chafariz e esquentar seu pedaço de carne misturado com borra de café no sol mesmo.Um ser desse tipo,não pode nem olhar a vitrine de um cibercafé,sob pena de ser enxotado,por acharem que ele pode roubar alguma coisa,ou simplesmente por poluir o ar e a enfeiar a paisagem.Parece que o fundo do poço brasileiro é mais fundo que o Japonês.
Fonte:
Terra

Reportagem sobre o Projeto Acordar Sem Fome

Moradores do centro recebem todas as quintas-feiras sopa, sucos e pães doados pelo projeto Acordar sem FomeAs noites no centro da cidade de Manaus não são mais as mesmas para os moradores de rua que vivem por lá. Há quatro anos,um grupo chamado Acordar Sem Fome, organizado pelo Professor Nailson Junior, começou um projeto solidário e voluntário a partir do princípio educacional, demonstrando o cuidado com o próximo.O grupo é formado por 12 pessoas que distribui todas as quintas-feiras sopas, pães e sucos para as pessoas carentes, com o apoio da Casa das Sopas e da concessionária Mavel Veículos, parceiras na iniciativa do projeto, atendendo por noite cerca de 300 pessoas.São moradores que vivem pelos cantos, esquecidos pelos familiares, inconscientes do mundo em que vivem, incapacitados pelas drogas, mas que hoje podem enxergar na ajuda do grupo um motivo para sorrir e contar sobre os anseios por que passam diariamente.Nailson explica que o projeto não tem finalidade política, religiosa e nem fins lucrativos, atentando que todos que participam são voluntários. “Não entregamos apenas o lanche, mas também nos aproximamos das pessoas, viramos amigos delas”, lembra o professor.O grande objetivo do projeto com a realização dessa ação é procurar reintegrar os moradores de rua à sociedade, mobilizando a população a participar de iniciativas solidárias que agreguem o sentido de coletividade. A integração dos voluntários com a ação mostra, a cada semana que passa, uma sensibilidade maior com o projeto e segurança por parte das pessoas.O professor lembra que os voluntários são amigos, que em razão do interesse pessoal e espírito cívico, dedicam parte do tempo sem remuneração alguma, efetuando doação na forma da ação solidária. Essa experiência faz com que enxerguem a vida com outros olhos, com a auto-estima de alguém que se faz necessário para outra pessoa.A preparação para a entrega na quinta-feira começa no início da semana. Cada qual no respectivo trabalho se prepara para o dia. Na quinta pela manhã, o carro na maioria das vezes é disponibilizado pela Mavel para ser realizado o transporte dos alimentos. Após isso, são recolhidos na Casa das Sopas, a sopa, os pães e o suco. O local é determinado no começo da noite, para assim darem início à ação.A distribuição começa às 19.30h e se entende até as 2h da manhã. São entregues em média 120 litros de sopa e mais de 300 pães por noite. “sabemos que hoje eles esperam por nós, somos os companheiros deles todas as quintas e não pretendemos parar”, comenta Nailson.Mobilização para novas açõesAtualmente, Nailson luta para conseguir uma sede onde os trabalhos possam ser realizados com mais força. Para ele, a ação que desenvolve junto com o grupo não é apenas mais uma, é um trabalho intenso, pois não acontece uma vez por ano, ou por mês, e sim toda semana.“Precisamos de mais ajuda, tanto de novos voluntários quanto de empresas ou colaboradores para que essa iniciativa ganhe mais força”, lembra o coordenador. O projeto, apesar de ser algo concretizado e bem-sucedido, ainda não atraiu a verdadeira atenção que merece. Conta apenas com dois colaboradores e amigos de Nailson.Professor de sociologia, filosofia e ensino religioso e cidadania, Nailson descreve o projeto como o “Papai Noel” que aparece toda semana. “Passamos o ano todo contribuindo com nossos amigos moradores de rua. Para melhorar nosso serviço, alguém de bom coração poderia ajudar a fundarmos a nossa sede social”.A ajuda para que projetos continuem vivos em Manaus é importante para o desenvolvimento solidário e a construção da cidadania, estimulado nas escolas, faculdades e comunidades a apoiarem atos como o Acordar Sem Fome.
Sexta-feira, 21 de Setembro de 2007

Repórter
O jornal de opinião

24 de setembro de 2007

A sopa que alimenta também a alma

Existimos para ajudar nossos amigos moradores de rua, trabalhadores noturnos e todos que se aproximam de nosso ALIMENTO.
AÇÃO: Promover a doação de alimentos aos mais necessitados e procurar reintegrá-los a sociedade.
O VOLUNTÁRIO: Os voluntários são os amigos, que devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte de seu tempo, sem remuneração alguma, efetua doação, na forma da ação solidária organizada pela Diretoria da Associação Acordar Sem Fome.
O OBJETO: Dar cumprimento, na forma proposta, à execução da sopa visando sua distribuição aos mais carentes.
DESCRIÇÃO DA AÇÃO: Desenvolver a atividade solidária na execução de prestação de serviços voluntário para a realização da confecção de sopa para serem distribuídas em pontos do centro da cidade onde se encontram pessoas com carência de alimentação básica.Relacionar e incentivar a sociedade privada a assumir postura dedicada a responsabilidade social à favor